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Educação e Cultura

18/05/2016 - Alunos da rede municipal comemoram o Dia Mundial da Reciclagem com a “mão na massa”

A partir de desta terça-feira (17), os alunos da rede municipal iniciam nas escolas municipais, a Gincana Ambiental, em comemoração ao Dia Mundial da Reciclagem. Os objetivos são: conscientizar os alunos sobre a importância do correto descarte de pilhas, baterias e óleo de cozinha; informar a população sobre os pontos de coleta destes resíduos na cidade; informar a comunidade sobre a possibilidade de reciclagem destes materiais, bem como da responsabilidade sobre o correto descarte; orientar a população sobre os danos ambientais causados pelo descarte incorreto desses materiais; envolver os Agentes Ambientais Mirins e demais alunos da rede municipal nas ações de preservação ambiental e, posteriormente, transformar as escolas municipais em locais de coleta de destinação destes resíduos para reciclagem, como informa o educador ambiental da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Luís Gustavo Ferreira Oliveira, também coordenador da Gincana. Ele indica que as equipes serão compostas pelos Agentes Mirins Ambientais (AMA) de cada escola, coordenados pelo respectivo professor-orientador.


As equipes terão o prazo do dia 17 de maio, Dia Mundial da Reciclagem, até o dia 17 de junho para coletar os resíduos (pilhas, baterias e óleo de cozinha). Estes resíduos ficarão armazenados nas respectivas escolas em local a ser determinado pela direção e sob supervisão e responsabilidade dos professores-orientadores dos AMA.


A Semed ficará responsável pelo acompanhamento das atividades desenvolvidas nas escolas e, ao término do prazo estipulado, fará a computação e validação dos pontos de cada equipe de acordo com regulamento, com o acompanhamento dos professores-orientadores.


As pilhas e baterias serão armazenadas em contêineres doados pela rede de Drogarias São Paulo e destinadas para reciclagem. O óleo de cozinha coletado será recolhido pela empresa Biorrenova que dará a destinação correta ao resíduo.


A gincana será vencida pela equipe que, ao final da competição, obtiver o maior número de pontos, referentes ao material coletado.


Posteriormente à gincana, as escolas passarão a ser pontos de coleta de pilhas, baterias e óleo de cozinha usado, para reciclagem. Para tanto, os Agentes Ambientais Mirins ficarão responsáveis pelo recebimento, triagem, armazenamento e destinação ao reciclador destes resíduos. Ficarão responsáveis também pela divulgação e educação ambiental sobre o assunto, na escola e na comunidade onde vivem. Os ecopontos escolares terão dois pallets (doados pelo CEASA – Uberaba), onde ficarão o contêiner para pilhas e baterias e um local para as garrafas pets contendo o óleo de cozinha.


Luis Gustavo afirma que as atividades de educação ambiental têm que ser de teor participativo, inseridas no contexto da escola que é local formador de pessoas que tenham condições de opinar e decidir sobre as questões ambientais no futuro. “E por meio dos Grupos de Liderança da rede municipal pretendemos fazer esse trabalho ouvindo as necessidades das escolas, dos bairros onde eles atuam. Sempre com a participação efetiva dos agentes ambientais, colocando a mão na massa”, diz.


Alguns trabalhos de educação ambiental, dentro e fora da escola já estão sendo realizados, como as ações Limpando o Rio Grande, plantio das árvores nas escolas e, agora, a Gincana Ambiental. Dessa forma, estamos fortalecendo na escola o papel que ela tem no enfrentamento das questões ambientais, principalmente onde tem vulnerabilidade socioambiental.


Dados - Cerca de 5,2 milhões de pessoas morrem por ano no mundo, vítimas de doenças transmitidas pelo lixo ou pelo seu incorreto descarte. Aproximadamente 3 milhões de toneladas de lixo doméstico são gerados por dia no planeta e a previsão é que esta quantidade dobre até 2025. De acordo com dados do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem), o Brasil gera diariamente cerca de 150 mil toneladas de lixo urbano.


Deste montante, 76% são depositados em lixões a céu aberto, isto é, a cada quatro sacos de lixo, três são destinados de forma incorreta. Apenas 13% vão para aterro controlado, 10% para aterro sanitário e 1% é tratado. A destinação inadequada de lixo contamina água, solo, ar e ainda prejudica a saúde humana.


Jorn. Monica Cussi
Comunicação Semed/PMU

 
 
 

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