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Educação e Cultura

14/02/2014 - PMU aposta no tempo integral e jornada ampliada pela melhoria na qualidade

Várias políticas públicas estão sendo implementadas pelo atual Governo Municipal na área da educação que visam a implementar resultados no processo ensino aprendizagem. Entre elas está o tempo integral com nova formatação para atender alunos numa nova concepção e em consonância com o lema da Pasta: “Vereda que ensina, humaniza e transforma”. A afirmação é da diretora de Gestão Educacional da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Eliana Correa Salge.

Conforme ela, a antiga concepção de Tempo Integral era de alunos estudando num turno e com atividades de lazer e culturais no contra-turno. E observa: Foi assim com CIEM na década de 80, depois evoluiu com o CAIC, aprimorou um pouco mais em 2002 com o Proeti com uma concepção própria e, depois em 2007 quando decidiu-se pela adesão ao Programa Mais Educação do Governo Federal. Agora, no final de 2013 a nova proposta consiste em atividades mistas com nova fundamentação/metodologia.

A partir dela e com a reformulação das matrizes curriculares e pedagógicas, não há mais separação de componentes regulares, oferecendo o tempo integral com atividades mistas ao longo dos períodos, não mais separados por turnos. Agora até o histórico será diferente. É que vão fazer parte dele as atividades como judô, dança e empreendedorismo, por exemplo. “São atividades vistas como enriquecimento curricular, como impactantes na melhoria da qualidade de ensino e formação integral do aluno. Isto são saberes que complementam a formação do ser”, comenta a diretora.

Neste processo de construção de novos conhecimentos e despertar novas habilidades, paralelo à questão didático-pedagógica, Eliana ressalta a revitalização dos espaços dentro da própria escola e a busca de outros na própria comunidade/entorno usando núcleos do Proeti e Cemeas. Ao mesmo tempo estão sendo criadas novas unidades adequadas, sobretudo em educação infantil, com construções, ampliações e reformas.

 Mas Eliana chama a atenção quando o assunto é infraestrutura: “Não queremos ficar só nos muros da escola em dez horas diárias de tempo integral. A idéia é o enriquecimento curricular prazeroso”, diz. Vale ressaltar que no tempo integral, as tarefas são executadas dentro da própria jornada e com acompanhamento pedagógico.

Números. A Rede Municipal em Uberaba reúne 29 escolas de ensino fundamental e 33 de educação infantil atendendo a 24 mil alunos. Seis mil deles, a maioria do 1º ao 5º ano, já estão contemplados com o tempo Integral com turmas de no máximo 25 alunos. Eliana Salge informa que ainda existem vagas para a modalidade para a educação infantil.

Ampliada. Uma novidade está nos Cemeis que estão atuando com período misto - não mais obrigatoriamente o dia todo, mas o que pode ser chamado de jornada ampliada, especialmente para estudantes entre o 6º e o 9º ano. Nele há um período de atividades regulares e outro período com oficinas. É o que ela chama de outro conceito de tempo integral. Para esta faixa escolar, a única escola piloto de tempo integral é na Escola Anízio Teixeira, no Jardim Triângulo. Para as demais prevalece a jornada ampliada.

A diretora de gestão educacional chama a atenção para a importância de conteúdos acumulados, da melhoraria da qualidade e do resultado do ensino aprendizagem como formação integral, de enriquecer formação sem deixar de lado o foco nos conteúdos de núcleo comum, como português, matemática, ciências, geografia, história. A educação integral/jornada ampliada – garante - em nenhum momento empobrece conteúdos regulares obrigatórios, muito ao contrário.

As iniciativas adotadas pelo Governo atual na área da Educação, completa Eliana Salge, vêm aliadas à formação de professores e outras políticas públicas visando a reduzir a distância entre o ensino público e particular, oferecer formação macro, sem estresse, de forma prazerosa, dinâmica e criativa, levando em conta vivências para a vida (saúde, segurança, empreendedorismo) e propiciando resultados não apenas acadêmicas, mas também ao meio social.

Finalizando, a educadora-gestora lembra Paulo Freire, para quem “a educação sozinha não faz milagres, mas sem ela tampouco nenhuma sociedade se modifica”.

 Jorn. Gê Alves

 
 
 

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