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Educação e Cultura

05/11/2013 - ‘Literatura nas ruas’ apresenta um novo modelo de despertar o gosto pela leitura

Um projeto que vem dando o maior ibope em Uberaba é o ‘Literatura nas ruas’, idealizado de forma voluntária pelo educador Infantil Diovane César Resende Ribeiro, do CEMEI Maria Eduarda Farnezi Caetano, localizado no Residencial Nova Era. Imagine você em qualquer lugar, numa loja, por exemplo, ser abordado por meninos e meninas lhe alertando para a importância da leitura!? É justamente isto que começa a acontecer em Uberaba.

Os alunos do Pré II do Cemei Maria Eduarda Farnezi Caetano são os mais novos agentes da leitura e literatura, tendo a responsabilidade de difundir a prática por onde passarem. O desafio é, além de despertar o gosto e o hábito pela leitura, também formar multiplicadores. As atividades desenvolvidas consistem, principalmente, na seleção e distribuição dos mais diversos gêneros textuais. As atividades, iniciadas em outubro,  terminam em dezembro com exposição das atividades desenvolvidas e um sarau de poemas e histórias que foram trabalhados ao longo do projeto.

O professor ressalta o que a leitura pode fazer na vida de qualquer ser humano, como o favorecimento ao desenvolvimento das capacidades cognitivas, criativas, sociais e linguísticas. Desta forma, justifica o projeto à observação de que a prática de leitura deve ser fomentada desde os primeiros anos de vida, por meio do contato com diferentes portadores e gêneros textuais, mesmo que não verbais. E salienta que estimular a leitura na educação infantil é algo imprescindível para o desenvolvimento cognitivo, como para os fatores sociais, emocionais, criativos e críticos.

 “A escola, sendo responsável pela formação integral do estudante, deve oportunizar o contato direto e indireto com o mundo literário”, diz. E alerta que além de formar leitores é preciso formar multiplicadores capazes de transmitir, com sentimentos verdadeiros, os prazeres e emoções que a literatura é capaz de proporcionar ao ser humano. “Devemos oportunizar que os educandos expressem seus sentimentos por meio de diferentes linguagens verbais e não verbais de cunho artístico, cultural ou social, pois a arte nos faz alcançar a dimensão do bem e do mal”, pontua o professor.

O projeto teve início com a seleção conjunta de poemas a serem distribuídos na comunidade adjacente ao Cemei. Inicialmente as obras são trabalhadas com as crianças, seguida de saídas às ruas para difusão e sensibilização. Será proposta a construção coletiva de uma história, a qual resultará em livro escrito e ilustrado pelos alunos. A partir de parcerias serão arrecadados acervo literário, os quais serão distribuídos pelos alunos na Praça Rui Barbosa, em data a ser definida.

Conforme Diovane, os estudantes serão avaliados por meio de acompanhamento e registro, conforme o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, Lei 9394/96. Serão observados pontos como apropriação, envolvimento e participação ativa nas atividades propostas. Os dados observados irão compor o plano de trabalho da referida turma, bem como um portfólio contendo as atividades desenvolvidas.

Jorn. Gê Alves

 
 
 

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