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Desenvolvimento Social

13/10/2013 - SEDS apresenta diagnóstico sobre a População de rua de Uberaba

Equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) apresentou para o Prefeito Paulo Piau, nesta sexta-feira, dia 11, o 1º Diagnostico da População de Rua de Uberaba. Estiveram presentes na reunião representantes da Secretaria de Saúde, Transportes, Instituições do Terceiro Setor, da Câmara de Vereadores, da Guarda Municipal, Bombeiro, Polícia Militar.

Para a titular da Seds, Angela Dib, os dados coletados vão servir tanto para orientar políticas públicas especificas, como também para criar uma campanha de conscientização da população a não dar esmolas. “Esse diagnostico será um marco para o município, pois vai nos guiar no que fazer de agora para frente. Pois não é apenas tirar essas pessoas das ruas é trabalhar com a população, mostrando que as esmolas os mantêm nesta situação” ressaltou a secretária.

As entrevistas foram realizadas do dia 9 a 14 de setembro por uma Educadora Social, uma Psicóloga e uma Agente Social. Ao todo foram 105 pessoas abordadas, destas, nove foram entrevistadas duas vezes. Do total, 85 foram homens e apenas 14 mulheres, e a equipe verificou que 38 pessoas não possuíam nenhum tipo de documentação. O diagnostico também apontou que 54 dos entrevistados tinham o primeiro grau de escolaridade incompleto, quatro são analfabetos, e um começou a faculdade, porém não concluiu.

A maior causa de estarem nas ruas, de acordo com os dados coletados, foi à dependência química, seja alcoólica ou de drogas. Das pessoas que foram abordadas, 84 são dependentes. Quando foram questionados sobre a família, 72 pessoas responderam que têm algum parente, destes,  32 afirmaram que não possuem  vínculo nenhum com os familiares. Outra informação levantada na pesquisa, mostra que dos 105 entrevistados,  apenas 30 são de Uberaba, os demais estão apenas de passagem.

O prefeito, Paulo Piau pontuou que agora, com os dados em mãos, é importante estudar e avaliar o que será feito. “Temos que resolver a situação dos nossos cidadãos, pois o ser humano tem que ter um acolhimento devido. E as pessoas das outras cidades devem receber sim os atendimentos devidos, no entanto, devem ser encaminhadas para suas cidades de origem. A rede é fundamental para dar melhor qualidade para estes atendimentos” concluiu o prefeito.



Jorn. Elisa
 

 
 
 

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