25/05/2011 - Seminário motiva inserção no mundo do trabalho

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Seds), através do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e por intermédio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), promove o II Seminário – “Semana Orientativa: Motivação para Inserção no Mundo do Trabalho”, nas próximas terça e quarta-feira (dias 31 e 1º), na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba (Aciu).
De acordo com a secretária Maria Thereza R. da Cunha, o intuito do evento é proporcionar um espaço interativo capaz de estimular a comunidade para a vivência de uma experiência produtiva, direcionada para a adoção de práticas capazes de suprir as demandas atuais do mercado de trabalho.

No primeiro dia do seminário, das, 13 às 17 horas, a programação prevê a palestra “Motivação para o trabalho”, com o psicólogo Adriano Nicolau da Silva, e “Relação do estudo com o mercado de trabalho”, com o educador físico Renato Mendonça Ribeiro. Já o relato de experiência “Uma parceria bem sucedida”, será feito por Diovani dos Santos Milhorin, gerente industrial da Mac Móveis Diferenciados. As atividades do dia serão encerradas com a palestra sobre “Drogas e a relação com o trabalho”, com a enfermeira Liliane Beatriz Rosa, e depoimento de João Paulo.

Na quarta-feira (dia 1º), das 13 às 17 horas, a diretora da Escola Técnica de Formação Profissional de Minas Gerais (EFOP), Nélia Piccirillo, abordará o tema “Valorização dos Cursos técnicos’. A pedagoga Luciene Bontempo Rocha de Oliveira, discorrerá sobre “Economia Solidária, enquanto que a técnica de Seguro Social do INSS, Ana Carolina Mendes, falará sobre “Direito e Cidadania. Já “As tendências do mercado de trabalho no município de Uberaba” terá com palestrante a psicóloga do Sine, Caetana Natália D’Amico Santos.

Usuários do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e universitários podem fazer suas inscrições gratuitamente nos oito Cras’s espalhados pela cidade ou na Seds. Mais informações pelo telefone 3313-2424, com Márcia Jerônimo.

Proposta. A secretária Tetê R. da Cunha destaca que o Cras é um espaço onde se materializa a política pública e onde se combinam as práticas de respeito aos sujeitos, emancipados e protagonizadores de seus destinos, adotando ações e metodologias de forma a incentivar seus usuários na defesa de seus interesses de forma individual e coletiva. Nesse âmbito, a Política Nacional de Assistência Social – (PNAS/2004), fruto de ampla mobilização dos setores organizados e dos movimentos sociais; dos trabalhadores, dos gestores e conselheiros, dentre outros, reafirmou os dispositivos da Constituição Federal e da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), estabelecendo diretrizes e princípios congruentes para a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) visando o fortalecimento dos direitos sociais e efetivação de seus princípios e garantias.

Conforme estabelecido no Art. 25, da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS): “os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento econômico social nos grupos populares, buscando subsidiar financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, [...] e sua organização social”. Mediante os indicadores apresentados pelo MDS quanto ao índice de desenvolvimento familiar (IDF) das famílias cadastradas no Cadastro Único (Cadúnico) percebeu-se a necessidade de investir em projetos que gerem conhecimento e incentivo à busca de qualificação profissional.

Tal constatação pode ser visualizada no quadro abaixo cujos indicadores: ‘acesso ao trabalho’: 0,30 com o indicador ‘acesso ao conhecimento’: 0,43 sendo assim, justifica-se por ser um trabalho motivacional, levando ao despertar do interesse laboral, viabilizando informações e orientações na busca da qualificação profissional aos usuários do CRAS, a fim de fortalecê-los como sujeitos de direitos, estimulando-os trilhar o caminho da emancipação de forma a promover sua autonomia e seguridade no âmbito do mundo de trabalho levando-os ao protagonismo social.

Desta forma, pretende-se apontar a inteireza econômica e social que o trabalho é capaz de gerar, cujo fruto resulta na elevação do nível socioeconômico das famílias.