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COHAGRA

10/04/2015 - Prefeitura busca auxilio financeiro Federal para situação de calamidade do Jardim Uberaba.

O presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande, Marcos Jammal, esteve esta semana cumprindo agenda no Ministério das Cidades, onde se reuniu com o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Gomes para apresentar um ofício do prefeito Paulo Piau, solicitando o reconhecimento da situação de calamidade pública da Rua Vicente Paulo Cardoso, no Bairro Jardim Uberaba.


Conforme consta no ofício, os prejuízos decorrentes do evento comprometeram a capacidade de resposta econômica e administrativa do poder público Municipal, o que implica a necessidade de auxilio financeiro complementar por parte do Governo Federal para ações de socorro e assistência a população, restabelecendo os serviços essenciais.


De acordo com Jammal, o local foi condenado pela Defesa Civil de Uberaba. No local 23 famílias instaladas próximas ao leito do rio causam preocupação. Porém há cinco residências que estão condenadas, das quais duas é certeza que irá desabar. “Já solicitamos a retirada delas, inclusive a Cohagra ofereceu aluguel social, mas a maioria não aceitou abandonar o imóvel. Se continuarem se negando teremos que pedir junto ao judiciário que retire essas pessoas de lá por uma questão de segurança”, aponta Jammal.


Como elas estão em área de risco, a Cohagra irá dar prioridade a essas famílias para instalá-las no próximo empreendimento a ser entregue que é o Marajós. O local está sofrendo um processo erosivo causado pelo impacto da energia da água do córrego da Saudade, em que se nota a desestabilização de taludes o que tem gerado a queda dos terrenos das residências da população local, com risco elevado de queda de muros, parte das residências e árvores, expondo os moradores ao risco de morte.


O processo ainda acarreta a contaminação e impedimento do escoamento do fluxo da água, causando o assoreamento do córrego e resultando no desvio do curso natural do corpo hídrico, provocando cheias e transbordamentos. O despejo de efluente in natura ainda contribui para a proliferação de vetores de doenças, abrigos de animais peçonhentos, contaminação do solo e lençol freático, reduzindo a resiliencia dos processos de sucessão ecológica e estabilização do processo erosivo.


Junto ao ministério, o presidente da Cohagra tenta conquistar uma verba para tentar mudar o curso do rio e fazer uma canalização a fim de evitar que ainda mais famílias venham a ser prejudicadas. “Estamos buscando por solução, mas acontece que ali é uma Área de Preservação Permanente (APP) e não sabemos em quanto tempo esse processo irá ocorrer. Estamos nos preocupando primeiro com as vidas que estão no local, e por isso, tentamos conseguir tirar essas pessoas de lá o mais rápido possível”, explica.


Gabinete de Gerenciamento de Crise
O prefeito Paulo Piau instituiu oficialmente, no Porta Voz desta quarta-feira (08), o Gabinete de Gerenciamento de Crises – GCRISES. A ação se fez necessária devido aos eventos que têm ocorrido na cidade por conta das chuvas e a necessidade de definição de normas e procedimentos para o emprego de recursos do Sistema de Defesa Social do Município, em situações de crise.


O GCRISES visa promover ações a serem desenvolvidas durante o período das chuvas, tendo como foco coordenar a intervenção preventiva, bem como, realizar ações emergenciais de socorro e assistência quando necessárias, visando restabelecer a situação de normalidade após as chuvas.
A Gestão e Gerenciamento de crise deve elaborar o plano de ações emergenciais da cidade de Uberaba, que deve ser aprovado pelo Prefeito Municipal, tendo como objetivo subsidiar e orientar as ações a serem desenvolvidas durante o período de chuvas.


O gabinete é composto pelo coordenado pelo presidente da Cohagra, Marcos Adad Jammal, o Secretário de Meio Ambiente, Ricardo Caetano de Lima, o Secretário de Infraestrutura, Roberto Luiz de Oliveira, o Coordenador da Defesa Civil, Evaldo Faquinele dos Reis, o agente da Defesa Civil, Wellington Cruvinel e um representante do Ministério Público, a ser indicado pelo órgão.


“Enviamos um ofício para o Procurador de justiça do Estado de Minas Gerais para ele indicar um representante para participar da comissão, o que dará mais transparência na fiscalização. É importante ter o poder público trabalhando junto com o judiciário para que a gente tenha uma cinergia para resolver os problemas das famílias, que é o que mais importa”, afirma Jammal.
 
Jorn. Natália Melo
Comunicação PMU 

 

 
 
 

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